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Durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, o 3º BAvEx foi o responsável pelo apoio aéreo ao CDA Brasília e Belo Horizonte, sedes de jogos de Futebol

Na capital brasileira, durante o período de 25 de julho a 16 de agosto, o Batalhão, juntamente com o Centro de Controle Tático Integrado (CCTI) e a Força de Contingência Planalto (FORPLAN), ficou em condições de atuar no enfrentamento ao terrorismo e na proteção de estruturas estratégicas que poderiam impactar os Jogos Olímpicos, proporcionando aeromobilidade e multiplicando as capacidades das Forças empregadas.

O deslocamento iniciou-se em 20 de julho, quando um Fennec (HA-1) e um Pantera (HM-1) decolaram de Campo Grande para Brasília, realizando pouso final no 32º GAC, onde posteriormente um Cougar (HM-3) do 4º BAvEx juntou-se à Força de Helicópteros. Em 22 de julho, o comboio terrestre partiu do 3º BAvEx conduzindo o restante dos militares e o material de apoio empregado, totalizando o efetivo de 50 militares, entre Equipes de Manutenção, Oficiais de Ligação, Apoio de Rancho, Equipes TASA, Tripulações e Equipe SAR.

No dia 22 de julho, foi realizada uma formatura com todas as forças envolvidas, marcando o início das operações.

No período entre 1º e 16 de agosto, o 3º BAvEx apoiou os 10 jogos de futebol que ocorreram na sede Brasília, sendo 7 masculinos e 3 femininos. Durante estes eventos, as aeronaves deslocavam-se do 32º GAC para o campo do CMP, reunindo tripulações, equipes SAR e os militares do CCTI, todos de alerta desde 2 horas antes de cada jogo até 2 horas após.Neste período, ainda foram realizados voos com o Comandante de Operações Terrestres, com o Comandante Militar do Planalto e com a Secretária de Segurança do DF, tudo com o objetivo de verificar as Estruturas Estratégicas, o dispositivo da tropa e a defesa antiaérea desdobrada durante os jogos.

Na cidade de Belo Horizonte, o contingente permaneceu entre os dias 23 de julho e 22 de agosto. Foram utilizadas duas aeronaves do 3º BAvEx (um Fennec equipado com o Sistema Olho da Águia e um Pantera) juntamente com um Cougar do 4º BAvEx. Deslocou também, da cidade de Campo Grande, um ônibus transportando os militares que realizaram o apoio em terra, pertencentes às equipes de Manutenção, TASA e SAR, dentre outros, totalizando um efetivo de 42 militares.

Foram utilizadas as instalações do CIAAR (Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica) como base de operações, o que permitiu o acesso aos recursos aéreos do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade (Pampulha) e toda a sua estrutura.

Já o comando geral da operação na guarnição de Belo Horizonte ficou a cargo do CDA–BHE (Comando de Defesa de Área de Belo Horizonte), centralizado na 4ª Região Militar.

Durante o transcurso dos jogos de Futebol, as tripulações do 3º BAvEx permaneceram na condição de “prontidão”, atendendo a diversas necessidades e solicitações do CDA–BHE, dentre as quais voos de reconhecimento e monitoramento utilizando-se o HA-1/SOA.

Ao final da operação, foram voadas mais de 300 horas em proveito da segurança dos jogos Olímpicos, entre adestramentos e operação propriamente dita, sem nenhum acidente ou incidente aeronáutico, evidenciando o alto nível de segurança e operacionalidade do Batalhão Pantera.

 

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