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Operação Ricardo Franco encerra com missa em ação de graças

Forte de Coimbra (MS) - Uma noite cheia de fé e devoção, assim foi a missa de agradecimento a Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Forte de Coimbra, no contexto da Operação Ricardo Franco que acontece na região do Pantanal.

O 1º Tenente Capelão Edivaldo da Silva Pinho abriu a celebração relembrando a batalha vivida no Forte de Coimbra, onde, por meio da fé, Nossa Senhora do Carmo intercedeu. “Por duas vezes, nós pudemos ver a interseção de Nossa Senhora de Forte de Coimbra, que esteve presente em um momento em que tudo parecia derrotado, mas, um soldado, levantando a imagem por meio da fé e impulsionado pelo desejo de vencer, barrou o ataque dos espanhóis e paraguaios, que também eram devotos e não puderam avançar, pois a própria virgem estava fazendo o seu escudo, colocando proteção, porque sabia que a guerra traria destruição de pessoas e famílias. Naquele momento acredito que ‘Ela’ colocou seu escudo de mãe para nos proteger”, disse o Capelão.

Entre canções e orações, a missa seguiu e os soldados que derramaram seu sangue pela Pátria também foram relembrados nas palavras do Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, General de Brigada Valério Luiz Lange, que também participou da celebração destacando que o momento era especial. “Aqui estamos representando aqueles soldados do passado, tanto os amigos como os inimigos que deram a vida pelos seus ideais de bravura, pelos seus valores, pelas suas honras. Em nome do Comandante da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, General de Brigada José Luis Araújo dos Santos, agradeço a oportunidade e me sinto feliz pela conclusão do adestramento que aqui realizamos e finalizamos. Agradeço a minha vida, dos meus amigos e de minha família e principalmente ao senhor Capitão Parreira que hoje representa meu pai e do General Santos, oficiais QAO que já partiram, mas que se fazem presentes nesta homenagem aqui”, disse o General Lange, fazendo alusão ao Dia do Quadro Auxiliar de Oficiais, comemorado no dia 24 de novembro.

Ao som do violino tocado pelo Assessor do Serviço de Assistência Social da 9ª Região Militar, Capitão José Lourenço Parreira, o Comandante do 9º Grupo de Artilharia de Campanha, Coronel Peter Melo da Silva, leu a oração composta por um capelão militar a quase quatro séculos, um hino a Guerra em Guararapes, na Guerra da Tríplice Aliança.

Ó Virgem da Conceição Maria Imaculada,

Vós sois a advogada dos pecadores

E a todos encheis de graça

Com a vossa feliz grandeza.

Vós sois dos céus princesa

E do Espírito Santo Esposa.

Santa Maria, Mãe de Deus,

Rogai a Jesus, rogai por nós.

Tende misericórdia, Senhora,

Tende misericórdia de nós!

Maria, Mãe da Graça,

Mãe de Misericórdia,

Livrai-nos do inimigo,

Recebei-nos na hora da morte. Amém!

Nossa Senhora do Carmo do Forte de Coimbra

Desde os primórdios da História do Forte de Coimbra, conforme nos afirma o General de Exército Raul Silveira de Mello, maior autoridade em historiografia militar do século XX, os fatos épicos e heróicos ocorridos em Coimbra têm um suporte espiritual na fé em Nossa senhora do Carmo, geratriz da bravura e heroismo dos defensores do Forte. A Resistência de Ricardo Franco e seus 49 comandados tornou inconquistável o Forte, ainda em construção. Após nove dias de ataque, os castelhanos desistem de conquistar o Forte e voltam, derrotados, para Assunção. Essa vitória de Ricardo Franco consolidou a posse portuguesa das terras a oeste de Tordesilhas, as terras do atual Comando Militar do Oeste!

 

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