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Operação Ágata Oeste causa prejuízo de mais de R$ 100 milhões ao crime organizado

Os resultados foram obtidos graças às missões espelhadas entre Brasil e Paraguai em 12 dias

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Campo Grande (MS), 13 de setembro - A Operação Ágata Oeste, concebida pelo Ministério da Defesa erealizada pelas Forças Armadas, desempenhou ações na fronteira oeste, entre Mato Grosso eMato Grosso do Sul, que resultaram em um prejuízo de mais de R$ 100 milhões ao crimeorganizado. O balanço final da operação, desencadeada em 1º de setembro, foi apresentadopelo Comando Conjunto da Operação Ágata, em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (12),na Base Aérea de Campo Grande.

Esta edição da Operação Ágata Oeste 2024 é a primeira conduzida pela Força Aérea Brasileirae a primeira missão multidomínio em solo brasileiro. Também participam da ação conjunta aMarinha do Brasil, o Exército Brasileiro e órgãos de segurança pública federal e estadual deMato Grosso e Mato Grosso do Sul. No total, cerca de 2 mil militares atuaram empatrulhamento terrestre, aéreo e naval em mais de 400 ações.

Em 12 dias de operação, que se estende até o dia 20 de setembro, foram realizadasapreensões de entorpecentes, contrabando e mercadorias irregulares, como combustível emaquinário, que somaram R$ 107.734.524,31 milhões.

O balanço final da Operação Ágata Oeste engloba ações realizadas em solo brasileiro, quesomaram mais de R$ 20 milhões em prejuízo ao crime organizado, e os mais de 15 milhões dedólares (R$ 84 milhões na conversão), fruto da operação espelhada Basalto III, realizada peloExército Brasileiro no mesmo período.

Confira abaixo o resumo das ações da Operação Ágata Oeste dos dias 1 de setembro até 12de setembro:

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Missão multidomínio - Conduzida pela Força Aérea Brasileira, a Operação Ágata Oeste 2024inova ao empregar meios e técnicas que cruzam informações adquiridas por satélites eaeronaves remotamente pilotadas e tripuladas, terrestres, navais e cibernéticos em fontesabertas para planejar e executar as ações.

Operações multidomínio consistem em atuar, dentro da estrutura do Ministério da Defesa,empregando cinco diferentes áreas militares: marítima, terrestre, aéreo, espacial e cibernético.

O avanço rápido da tecnologia e das informações, atualmente empregando satélites,aeronaves remotamente pilotadas e a exploração cibernética, possibilitam coordenar atividadesmilitares em todos esses domínios de forma integrada, essencial para o sucesso no modernocampo de batalha.

Para o comandante do Comando Conjunto da Operação Ágata Oeste, Major Brigadeiro do ArLuiz Cláudio Macedo Santos, o objetivo principal da ação foi alcançado. “Realizamos com êxitoações militares, preventivas e repressivas, contra ilícitos transfronteiriços e ambientais, emcooperação com órgãos federais e estaduais, e conseguimos intensificar a presença do Estadona região, contribuir com a repressão aos delitos transfronteiriços e aumentar a sensação desegurança da sociedade”.

Operação Conjunta Ágata Oeste - A Operação Ágata Oeste integra o Programa de ProteçãoIntegrada de Fronteiras (PPIF), do Governo Federal, e é caracterizada por ações integradasentre as Forças Armadas e diversos órgãos de segurança pública e de fronteira, incluindoagências federais e estaduais. Essa colaboração visa garantir uma resposta coordenada eeficiente às ameaças na região.

Nesta edição, são empregados 2,3 mil militares das Forças Armadas e 370 dos órgãos desegurança federal e estadual, e utilizadas 11 aeronaves, 31 embarcações e 200 viaturas, alémdo satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, quepermite uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO COMANDO CONJUNTO
(61) 984327917 - Tenente Vieira
(67) 992765488 - Asp Of Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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