Em 2009 o tratamento odontológico em terapia intensiva foi inserido no HMilACG
Campo Grande (MS) – A implementação e a padronização dos atendimentos odontológicos no contexto hospitalar, mais que favorecer a integração multidisciplinar e prover dados pertinentes que auxiliem à equipe no trato com o paciente, leva a uma melhoria contínua no atendimento prestado. Em 2009 o tratamento odontológico em terapia intensiva foi inserido no Hospital Militar de Área de Campo Grande (HMilACG) pela Ten Raffaele, Cirurgiã-Dentista. Hoje, essa ação é considerada uma Boa Prática de Gestão dentro do Hospital.
O planejamento do tratamento odontológico prioriza a adequação do meio bucal, reduz complicações orais e orienta para que se tenha o controle de cárie e periodontal. Os pacientes portadores de afecções sistêmicas que estejam hospitalizados muitas vezes se encontram totalmente dependentes de cuidados, portanto, impossibilitados de manter uma higienização bucal adequada, necessitando do suporte de profissionais da saúde para essa e outros tipos de tarefas. Apesar da importância dos cuidados com a higiene oral em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estudos e revisões sistemáticas mostram que a prática ainda é escassa.
Na UTI, a infecção mais comum é a pneumonia, normalmente em pacientes entubados e sob ventilação mecânica. O risco de desenvolvimento de pneumonia nosocomial, que ocorre frequentemente em UTI, é maior. Ela é considerada uma enfermidade debilitante, em especial no paciente idoso e imunocomprometido, devido à quimioterapia ou radioterapia, por exemplo.
Para o Diretor do HMilACG, Coronel Médico Sérgio Goya, essa Boa Prática ajuda a reduzir o tempo de internação, além de diminuir custos, reduzir o uso de antibióticos e prevenir sintomas associado à cavidade oral.
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