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Corumbá (MS) - No período de 8 à 12 de março, o Comando Militar do Oeste, o 6° Distrito Naval e a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, juntamente com os Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF), tais como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, realizaram uma operação, na faixa de fronteira oeste, denominada ÁGATA PANTANAL III.

A Operação ÁGATA, coordenada pelo Ministério da Defesa, consiste em uma Operação Conjunta das Forças Armadas, em apoio aos OSPF, federais e estaduais, visando intensificar a presença do Estado nas regiões da faixa de fronteira e fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, tais como o tráfico de pessoas, drogas, armas e munições, bem como os crimes ambientais, contribuindo para promover o bem-estar da população.

A Força Naval Componente, da Marinha do Brasil, empregou o Navio Transporte Fluvial “Paragassu” e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais (Ladário-MS). A Força Terrestre Componente, do Exército Brasileiro, empregou a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira com 17º Batalhão de Fronteira em Corumbá, o 47º Batalhão de Infantaria em Miranda e a 2ª Companhia de Fronteira em Porto Murtinho, além da 18ª Companhia de Comunicações e dos Pelotões Especiais de Fronteira de Porto Índio, de Forte Coimbra e Barranco Branco, atuando em suas áreas de operações, com lanchas de combate e com meios especiais recebidos do Comando Militar do Oeste, como helicópteros e cães farejadores (Cães de Guerra), totalizando uma força com cerca de 600 militares.

Além desses meios, houve a imprescindível integração e colaboração dos OSPF, por meio de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal do Brasil e de policiais militares do Estado do Mato Grosso do Sul, que atuaram sinergicamente com os militares das Forças Armadas.

Durante a Operação ÁGATA foram realizadas operações preventivas e repressivas pontuais, tais como patrulhamentos terrestres e fluviais; estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais; revista em veículos e em embarcações e intensificação da fiscalização de produtos controlados. Todas as ações foram pautadas no trabalho integrado de inteligência e no rigoroso respeito aos diplomas legais nacionais.

Como resultados tangíveis da Operação ÁGATA PANTANAL III destacam-se: a apreensão de carga ilegal contendo aproximadamente 1,5 toneladas de vestuário; a detenção de 46 cidadãos bolivianos por entrarem de maneira irregular no país; a detenção de dois agentes delituosos (“coyotes”) realizando a inserção forçada de 11 cidadãos chineses no Brasil; a detenção de suspeitos de tráfico de drogas; a detenção de duas pessoas, portando munições e armamentos irregulares e apreensão de substancias entorpecentes.

O êxito alcançado pela Operação ÁGATA PANTANAL III ocorreu devido à plena integração e comprometimento, provenientes da união de esforços entre as Forças Armadas e os OSPF, no combate dos delitos transfronteiriços e no fortalecimento da presença do Estado brasileiro na fronteira oeste.

 

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